 Foi no mês passado anunciado pela Universidade de Exter, na Inglaterra que tinha sido encontrada a maior população de tartarugas-de-couro nas praias do Gabão, oeste da África. Este anúncio resulta do trabalho desta Universidade junto da Wildlife Conservation Society, responsável pela proteção das tartarugas marinhas no Gabão.
Foi no mês passado anunciado pela Universidade de Exter, na Inglaterra que tinha sido encontrada a maior população de tartarugas-de-couro nas praias do Gabão, oeste da África. Este anúncio resulta do trabalho desta Universidade junto da Wildlife Conservation Society, responsável pela proteção das tartarugas marinhas no Gabão.Estas são as maiores tartarugas marinhas do mundo atingindo 150 a 170 cm de comprimento e pesando até 500 kg. A carapaça é única – em vez de placas duras, é coberta por uma camada contínua de pele fina e possui uma série de sulcos longitudinais (7 na região dorsal e 5 na face ventral). Outras características distintivas desta espécie são a ausência de unhas, as suas grandes barbatanas e o reduzido esqueleto. Os adultos são negros e possuem muitas vezes manchas brancas. Os machos são distinguidos das fêmeas principalmente pela sua cauda mais longa. As fêmeas, para além da cauda menor, possuem uma mancha cor-de-rosa no cimo da cabeça.
Estas tartarugas apenas se aproximam da costa durante as épocas de reprodução. Alimentam-se principalmente de medusas e descem frequentemente a águas profundas, estando fisiologicamente bem adaptadas a esse mergulho. Ao contrário da maior parte das tartarugas marinhas, que nidificam durante a Primavera e Verão, a tartaruga de couro normalmente nidifica no Outono e Inverno, emergindo em grandes grupos nos locais de desova, formando "arribadas". As praias de desova caracterizam-se pela ausência de recifes e pelos declives acentuados. Tem um ciclo de nidificação de 2 a 3 anos. As fêmeas geralmente fazem 4 a 5 posturas em cada estação reprodutiva com intervalos de 10 dias. A incubação varia entre 50 e 78 dias e está relacionada com a temperatura e a humidade do local.
Para mais algumas informações sobre esta espécie podem consultar http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-110/tartaruga-de-couro-469970.shtml?page=0
 
